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sexta-feira, 20 de março de 2015
AMAZONAS | ALEAM realiza Audiência Pública para tratar sobre exploração mineral em terras indígenas

AMAZONAS | ALEAM realiza Audiência Pública para tratar sobre exploração mineral em terras indígenas


A exploração mineral em terras indígenas foi tema de uma Audiência Pública que o deputado estadual Sinésio Campos (PT), por meio da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), realizou nesta sexta-feira (20), em São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros de Manaus).

A intenção do parlamentar era levantar informações que contribuam com o projeto de Lei 1610/96, que dispõe sobre a exploração e aproveitamento de recursos minerais em terras indígenas. Atualmente o processo se encontra no Senado, aguardando designação de relator.

Sinésio Campos informou que a normatização dessa exploração mineral é uma discussão que vem sendo realizada há décadas no Congresso Nacional, a quem compete legislar sobre esse tema. “A União tem competência privativa para legislar sobre populações indígenas e o Congresso para autorizar”, explicou Sinésio.

Do plenário da Aleam, na quinta-feira (19), Sinésio Campos disse que a ideia é suscitar o debate em São Gabriel da Cachoeira, onde se concentra a maior população indígena do Brasil. Segundo o deputado, hoje os índios não querem trabalhar apenas como pescadores e agricultores, mas também com minerais, haja vista a existência de minérios em algumas áreas. “Em são Gabriel existem uma das maiores reservas de nióbio do mundo”, informou.

Ao visitar o Canadá, no ano passado, Sinésio foi informado de que naquele País existe exploração de minério em terras indígenas, assim como na Austrália. Segundo o deputado, no Canadá existem universidades, com toda infraestrutura, instaladas em terras indígenas.“Este é o momento de retomar a discussão nas assembleias legislativas a fim de que o projeto de lei, que se encontra no Senado, vá para a pauta e seja aprovado”, defendeu, ressaltando ser defensor exploração da riqueza mineral de forma sustentável.
 
(ALEAM)
quarta-feira, 18 de março de 2015
MINERAÇÃO | Concurso de redação sobre setor mineral

MINERAÇÃO | Concurso de redação sobre setor mineral


Estão abertas as inscrições à 4ª edição do Concurso de Redação da Mineração, promovido pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc PA). O concurso, destinado a estudantes e professores orientadores da rede pública estadual, traz como tema “Mineração com Responsabilidade Social – A vida é nossa maior riqueza”. As inscrições podem ser feitas, até 13 de abril, em www.seduc.pa.gov.br. Serão  premiados estudantes, professores e escolas participantes.

O concurso foi lançado na quinta-feira(12), por ocasião do lançamento do 4º Anuário Mineral do Pará, pelo Simineral, no Espaço São José Liberto. A secretária adjunta de Ensino, Ana Cláudia Hage, representou o secretário de Educação, Helenilson Pontes, na cerimônia, e recebeu o cartaz oficial do concurso de redação das mãos do vice-governador do Estado, Zequinha Marinho, e do presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior, na presença de parlamentares, gestores públicos e lideranças empresariais.

“Essa proposta do concurso de redação visa incentivar a produção de textos de estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e dos alunos do Ensino Médio, matriculados na rede pública estadual. Textos sobre a atuação do setor mineral e a responsabilidade desse trabalho com a sustentabilidade socioambiental, em um processo para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a atividade econômica, social e ambiental da mineração no Estado”, destaca a secretária adjunta de Ensino, Ana Cláudia Hage.

Inscrições

Para participar do concurso, o estudante tem de estar regularmente matriculado em uma escola da rede pública estadual; estar cursando um dos anos finais do Ensino Fundamental ou um dos três anos  do Ensino Médio; estudante adolescente deverá ter autorização escrita dos pais ou responsáveis, e, no caso de professores, é exigido ser professor efetivo da rede pública estadual.  O gênero textual definido para o concurso é o dissertativo/argumentativo.

A premiação para os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio abrange: 1º lugar -  um ultrabook; 2º lugar - um notebook; 3º lugar - um tablet; 4º lugar - um smartphone e, 5º lugar - uma câmera fotográfica.  No caso de professores orientadores: Ensino Fundamental - 1º lugar, um tablet; do Ensino Médio – 1º lugar, um tablet. Para as escolas participantes: Ensino Fundamental e Médio – 1º lugar, um datashow.

Após o período de inscrições, as escolas selecionarão uma redação para cada nível escolar (Fundamental e Médio). Essa seleção ocorrerá até 8 de maio. O envio das redações selecionadas à comissão organizadora do concurso até 15 de maio. A seleção final dos trabalhos ocorrerá de 18 a 22 de maio. A divulgação no site da Seduc PA será feita no dia 25 de maio. No dia 3 de junho acontecerá a premiação dos vencedores do concurso.
 

(Ascom/SEDUC-PA
terça-feira, 17 de março de 2015
AMAPÁ | Promotor  pede o bloqueio dos bens da empresa Zamin Amapá Mineração S/A

AMAPÁ | Promotor pede o bloqueio dos bens da empresa Zamin Amapá Mineração S/A


O Ministério Público do Amapá (MP/AP), por meio das promotorias dos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari reiteraram manifestação na ação cautelar contra a empresa Zamim, exploradora do minério de ferro. A ação tramita na Comarca de Serra do Navio. 
 
A ação pede o bloqueio dos bens da empresa e recolhimento do passaporte e indisponibilidade dos bens pessoais do principal acionista da mineradora, determinando o bloqueio de R$ 200 milhões. Essa é uma Ação Cautelar Incidental contra a Zamin Amapá Mineração S/A, por poluição do igarapé William, e consequente impacto ambiental em outros três igarapés (Sentinela, Taboca, Jornal e Mário Cruz), localizados nos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari.

Segundo o Ministério Público, laudos de órgãos ambientais confirmam a poluição dos igarapés. De acordo com a ação “Além do mais, os ribeirinhos, em virtude da lama acumulado nas margens dos igarapés abandonaram seus imóveis”. Na ação principal os laudos ambientais concluíram que houve danos ambientais, especialmente pela empresa demandada que contribuiu com cerca de 60% dos danos causados.
 
O MP informou que entre os pedidos constantes na ação, estão a recuperação dos igarapés, o pagamento de multa no valor de R$ 15 milhões a ser recolhida ao Fundo Estadual do Meio Ambiente (Ferma), pagamento de danos materiais e morais aos ribeirinhos, custeio de auditoria ambiental e adoção de medidas de controle ambientais.
 
Em março de 2014, a Zamin interrompeu por 90 dias as atividades na Mina 66, em Pedra Branca do Amapari. Nessa ocasião, a mineradora revelou, que mil funcionários receberiam férias coletivas. A alegação para tal decisão se deu devido “o término da capacidade de estocagem de minério de ferro, tanto em Pedra Branca quando em Santana, e o atraso nas obras de reconstrução do terminal de embarque de minério em Santana”. Porém, esta estrutura veio a desabar em 28 de março, arrastando caminhões, guindastes e o minério estocado para o rio. Tal acidente acabou ocasionando em quatro mortes e outros desaparecidos.
 
O Promotor de justiça da Comarca de Serra do Navio, Wueber Penafort, relata que com a paralisação das atividades devido este acidente no Porto de Santana, teme que no final da ação a Zamin não tenha recursos para ressarcir os afetados pela poluição do igarapé Willian. “Entramos com uma exploração cautelar, que é uma ação que visa proteger a ação que está ocorrendo no judiciário. Nessa ação cautelar de janeiro pedimos que fossem bloqueados todos os bens da Zamin, os saldos bancários R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais)”. O Promotor ainda ressalta que “além disso, nós entendemos que o Sr. Pramod Agarwal (principal acionista da empresa), que ele como bilionário da mineração, nós pedimos para o Judiciário que desconsidera-se a pessoa jurídica, buscar no patrimônio dele uma reserva de valores que possa ressarcir os trabalhadores. Pedimos bloqueio das contas dele”, diz Penafort . Ela ainda aguarda que com base nestes argumentos convencer o Magistrado de que a necessidade de invadir o recurso pessoal do empresário para que este patrimônio reservado e seja retido o passaporte dele.

Ação do MP
 
O Promotor também destaca a ação do Ministério Público sobre a deliberação para novas empresas atuarem no Estado.
 
“Existe a possibilidade do Ministério Público sentar com os órgãos que deliberam licenças ambientais, carta de liberação sentar, quando a empresa requerer pode ser feito desta forma você condicionar a liberação destas atividades a uma garantia de ressarcimento prévio.
 
As novas empresas que virão para prosseguir nesta nova deliberação, acho que deveríamos reunir com os órgãos ambientais e nos precaver de futuros problemas desta natureza”, finaliza o Promotor.
 
(Jornal do Dia)
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