PARÁ | CPI investigará cooperativa e mineradora em Serra Pelada
O deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, conseguiu as assinaturas necessárias para instalar a CPI de Serra Pelada. Um total de 191 deputados – 20 a mais do que a quantidade mínima exigida para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito – assinou o pedido de investigação, entregue à Mesa Diretora da Câmara. A proposta é apurar suspeitas de irregularidades envolvendo a Coomigasp, cooperativa que detém o direito de exploração do ouro e outros minérios remanescentes no garimpo de Serra Pelada, no Pará, e a Colossus, mineradora canadense escolhida pelos garimpeiros para realizar pesquisas e a extração mineral no local.
No ano passado, ÉPOCA publicou reportagem sobre essas suspeitas. A revista teve acesso a um relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, órgão ligado ao Ministério da Fazenda, que rastreou transações financeiras atípicas entre a cooperativa e a Colossus. Nos últimos anos, a Coomigasp recebeu mais de R$ 50 milhões da Colossus por força do contrato firmado entre elas em 2009. Com aval do governo brasileiro, a parceria foi a saída encontrada para a exploração do que resta no subsolo de Serra Pelada. Eram necessários milhões de reais em investimentos, despesas que os garimpeiros não tinham condições de arcar.
O Ministério Público investiga suspeitas de desvio desses recursos. As irregularidades são atribuídas a ex-dirigentes da Coomigasp ligados ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Caberá à Mesa Diretora, presidida pelo também peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), analisar se há fato determinado que justifique a investigação.
(Época)
No ano passado, ÉPOCA publicou reportagem sobre essas suspeitas. A revista teve acesso a um relatório do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, órgão ligado ao Ministério da Fazenda, que rastreou transações financeiras atípicas entre a cooperativa e a Colossus. Nos últimos anos, a Coomigasp recebeu mais de R$ 50 milhões da Colossus por força do contrato firmado entre elas em 2009. Com aval do governo brasileiro, a parceria foi a saída encontrada para a exploração do que resta no subsolo de Serra Pelada. Eram necessários milhões de reais em investimentos, despesas que os garimpeiros não tinham condições de arcar.
O Ministério Público investiga suspeitas de desvio desses recursos. As irregularidades são atribuídas a ex-dirigentes da Coomigasp ligados ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Caberá à Mesa Diretora, presidida pelo também peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), analisar se há fato determinado que justifique a investigação.
(Época)
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