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quarta-feira, 16 de abril de 2014

MINERAÇÃO | Notícias Rápidas do Estado do Pará

 
PARÁ | BNDES empresta R$ 6,2 bilhões à mineradora Vale para projetos no Estado

Empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 6,2 bilhões vai permitir à companhia Vale construir uma unidade mineradora e de beneficiamento de minério de ferro, com capacidade para 90 milhões de toneladas por ano, e um ramal ferroviário entre as cidades de Canãa dos Carajás e Parauapebas (PA).

O dinheiro será aplicado também na expansão da capacidade de transporte da Estrada de Ferro Carajás para 230 milhões de toneladas por ano, e em iniciativas sociais voltadas para o desenvolvimento da região. A aprovação do financiamento foi anunciada no dia (15) pelo banco.

Segundo o BNDES, o financiamento contribuirá para a criação de até 30 mil empregos diretos e para a expansão das exportações brasileiras de minério, o que deverá impactar de forma positiva no saldo da balança comercial.

Além do financiamento do BNDES, o projeto conta com R$ 1 bilhão em debêntures de infraestrutura emitidas pela Vale em janeiro deste ano, para compor as fontes de recursos para implantação do ramal ferroviário.

(Agência Brasil)

PARÁ | Ex-empregados da Colossus protestam em Curionópolis

Pessoas demitidas pela mineradora Colossus fizeram um protesto em frente as instalações da companhia, no município de Curionópolis, no dia (10). Eles alegam que, após as demissões, a mineradora não teria pago os direitos trabalhistas devidos. No início deste ano, a mineradora demitiu cerca de 400 empregados de sua operação no Brasil.

Segundo um dos ex-empregados, Renato Matos, os trabalhadores não receberam as devidas indenizações. “Todo mundo foi dispensado, sem direito a nada. A gente procura a administração da empresa para tentar um acordo e ninguém nem ouve a gente”, disse Matos, que trabalhou durante dois anos e meio para a companhia, como encarregado de sondagem.

Os trabalhadores se queixam que, devido a falta de pagamento, estão perdendo o crédito na região e não conseguem comprar mais nada. “Muitos colegas da gente estão devendo muito. Eu estou nessa situação. Porque a gente não tem onda renda aqui na vila”, disse o mecânico Milton Santos, que trabalhou mais de três anos para a mineradora.

Os participantes do protesto afirmam, ainda, que a empresa estaria devendo a comerciantes da região. De acordo com o comerciante Francisco Gomes, além dos trabalhadores, que não têm como pagar as contas, a empresa também estaria devendo a ele. “O dinheiro era para estar girando, e agora está parado, esperando receber”, afirmou, em entrevista ao portal G1.

A mineradora canadense é sócia da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) na mina de ouro, platina e paládio, Serra Pelada. A empresa deveria fazer a extração de ouro na região e dividir os lucros com a Coomigasp.

No Canadá, a empresa entrou em concordata e busca novos investidores para dar continuidade ao empreendimento.

(Blog do Zédudu)

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